Javier Sanso sabia que faria história quando se propôs
a ter um barco 100% free de monóxido de carbono, um barco
que seria referência para outras embarcações no futuro.
Ele sabia que a proposta era inovadora mas perigosa, eram
tanta traquitanas no barco que ele precisou reaprender a
tocar um barco, eram tantos novos controles, manuais,
técnicas e a certeza de fazer a diferença. Quando ao meio dia
do dia 03/02 ele tinha acabado de passar um e-mail para
equipe detalhando que estava tudo em ordem e assim
que foi para cima para tirar um rizo da vela mestra o barco
começou a pular e cambou de uma vez, o que fez ele
cair na água e a quase 350 milhas da terra isso não é nada
agradável. Assim que caiu na água ele viu o barco emborcar
de vez, foi nadando e soltou a balsa de sobrevivência, já
dentro dela acionou o epirb e tentou se amarrar ao barco,
mas por causa do mar que estava muito bravo ele foi ficando
cada vez mais longe e não conseguiu se fixar ao barco.
O primeiro contato com a equipe portuguesa de salvamento
foi as 18:50 e as 23:44 ele foi salvo por um helicóptero.
Chega ao fim uma história que todos queriam que tivesse
um final feliz e a grande vilã de tudo isso é a mesma que
já fez outros estragos: a quilha.
Ela não aguentou a fadiga de 10.000 milhas entre
treinamento e regatas e enquanto isso Alessandro
com um barco que tem 10 anos e uma quilha fixa está
sorrindo em último lugar na regata, mas na regata...
Aqui a matéria completa.
Aqui ele antes da largada.
Ela não aguentou a fadiga de 10.000 milhas entre
treinamento e regatas e enquanto isso Alessandro
com um barco que tem 10 anos e uma quilha fixa está
sorrindo em último lugar na regata, mas na regata...
Aqui a matéria completa.
Aqui ele antes da largada.
